Pintora e gravadora brasileira, se formou em 1950 pela Escola de Belas Artes de Araraquara. Inicialmente pintando na vertente expressionista, após se mudar para São Paulo, onde começou a estudar gravura com Lívio Abramo, trabalhou como monitora na Segunda Bienal Internacional de São Paulo (1954), onde entrou em contato com a arte concreta, movimento que viria a integrar, sendo a única mulher do Grupo Ruptura. Apesar de ser mais reconhecida por sua arte abstracionista de caráter formal, Judith Lauand retornou à pintura de figuras na década de 1960, impulsionada pela força da Pop Art à época.